Proprietário da Fazenda Bimini levou um pouquinho da cultura indígena para a sala de aula de uma turma do Infantil 4 do Cmei Marly!
Proprietário da Fazenda Bimini levou um pouquinho da cultura indígena para a sala de aula de uma turma do Infantil 4 do Cmei Marly!
No dia 15 de abril, a turma do Infantil 4 C, da professora Neusa Serafim Gomes, do período vespertino, do Cmei Marly do Nascimento Santos, situado no conjunto Parigot de Souza, recebeu a visita de Daniel Stedile, proprietário da Fazenda Bimini.
Ele trouxe para a sala de aula um pouco do que sua fazenda dispunha sobre a cultura indígena.
Estava agendado para esse dia um passeio até a fazenda com essa turma e, por conta da chuva, não puderam ir, mas o Daniel, que tinha tudo preparado para receber as crianças e passar para eles tudo que a propriedade tinha sobre a cultura indígena, se dispôs a ir até o Cmei ensinar tudo que tinha planejado para essa turma. E foi muito bom!
Tiveram nesse dia também participando da aula uma família da tribo indígena Kaingangue, cuja aluna faz parte dessa turma.
A aluna Natame, sua avó Sebastiana, sua mãe Sheila e seu irmãozinho Ítalo puderam participar e também contribuiram muito com essa maravilhosa aula ofertada pelo Daniel.
Eles ensinaram a todos, na língua deles, algumas palavras que ali foram ditas no momento da aula.
Ainda, Daniel levou muitas coisas que sua fazenda tinha sobre a cultura indígena como: sementes de Juçara e Urucum, onde ofertou a todos os presentes, crianças e adultos, para fazerem na prática algum registro com aquela tinta natural.
Também puderam observar a "mágica" mudança da cor com o suco de limão espremido por eles mesmos, no momento dessa experiência.
Stedile levou banana para as crianças comerem, explicando o reaproveitamento da casca para a natureza. Teve ainda cajá, uma frutinha azeda mas com um potencial muito alto em vitaminas, apreciado em um suco feito na hora.
Os alunos tiveram contato com esculturas do artista Edson Massuci, sendo um deles o "São Francisco", o Pau d' chuva e o Jatobá, onde ele usou brincando de telefone e mostrando que, antigamente, era assim que brincavam quando criancas; entre outras coisas mais.
A família de índios que ali estava ensinou muitas coisas. Eles relembraram quando eram crianças e como falavam na língua deles.
Antes de ir embora, Daniel deixou sementes de Juçara para ser plantada na horta do Cmei, pois esse plantio também estava no planejamento dele lá na fazenda e que, por conta da chuva, não foi possível, mas será plantada na horta do Cmei pelas crianças qualquer dia.
Dia 19 de abril é considerado o dia da cultura indígena e foi uma data em que vivenciaram muitas coisas da cultura, de pertinho.
Um aprendizado incrível que todos tiveram!
A equipe gestora agradece (e muito!) ao Daniel, que juntou todas as coisas que podia trazer para o CMEI e, com toda sua simpatia, experiência, vivência e sabedoria, trouxe para todos ali presentes muitos conhecimentos e aprendizados.
Ele abordou a importância em se trabalhar na educação, pois é uma oportunidade de promover o reconhecimento, valorização e respeito à diversidade cultural e ancestralidade dos povos indígenas. Ao abordar esse tema, ele passou para todos presentes que é possível desconstruir estereótipos e preconceitos, além de estimular a reflexão sobre a história, os direitos e as contribuições dos povos indígenas para a sociedade.
Essa abordagem possibilita que os estudantes ampliem sua compreensão do mundo, desenvolvam uma consciência crítica e promovam a valorização da cultura indígena, fortalecendo assim a construção de uma sociedade mais inclusiva, justa e igualitária.
Além disso, ao aprender sobre a história e a cultura dos povos indígenas, os alunos podem se inspirar em seus conhecimentos e sabedorias ancestrais para a preservação ambiental e a busca por um desenvolvimento sustentável, e tudo isso foi simplesmente fantástico!
Também agradecem a família da aluna Natame, que participou contribuindo muito para esse aprendizado. As famílias das crianças que mandaram um delicioso lanchinho para fazerem um piquenique no local e, mesmo sem sair do Cmei, fizeram lá mesmo.
A professora Neusa planejou essa atividade especial, que ofertou tamanha experiência!
O nosso muito obrigada a todos os envolvidos. Deus abençoe cada um de vocês!
"A sabedoria indígena é um tesouro a ser valorizado e preservado para o futuro."
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