Prefeitura Municipal de Rolândia

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PRINCESA DO JAPÃO ESBANJA HUMILDADE E SIMPATIA EM ROLÂNDIA

Nesta segunda-feira, dia 9 de junho de 2025, o Museu Histórico da Imigração Japonesa em Rolândia, recebeu a nobre e ilustre visita da Princesa Japonesa Kako de Akishino. Motivo de honra, reverência e alegria para a cidade.

Ela participou de um evento restrito a convidados, para celebrar os 130 anos do Tratado de Amizade entre o Brasil e o Japão, documento este que permitiu a imigração japonesa ao Brasil, anos depois. Rolândia é considerada solo sagrado japonês.

A cidade teve o privilégio de receber mais uma visita de um integrante da “Família Imperial Japonesa”. Kako tem 30 anos e é filha do príncipe Fumihito de Akishino, que esteve em Rolândia em 2015 (ele também esteve em 1988). A irmã de Kako, Mako, visitou nossa cidade em 2018. O imperador do Japão é Naruhito, tio de Kako, que esteve aqui, quando era príncipe, em 1982 e em 2008. O avô de Kako, Akihito, imperador emérito do Japão, esteve em Rolândia em 1978.

Vossa Alteza Imperial recebeu das mãos do prefeito Ailton Maistro e da primeira-dama Ana Maria Mungo Maistro um presente especial sobre Rolândia: uma mini réplica da “Estátua Roland”, com uma carta de agradecimento pela ilustre e marcante visita, que durou aproximadamente 1h, na manhã desta segunda-feira.

A princesa esbanjou humildade e simpatia. Com carinho, cumprimentou todos os presentes, com aperto de mão firme e sorriso largo. Ela homenageou os pioneiros, participou de um momento de valorização dos antepassados e visitou as instalações do Museu.

Rolândia se sente honrada e valorizada com visita tão ilustre e representativa!

Volte sempre, princesa Kako!

Acompanharam ainda a visita em Rolândia, o embaixador do Japão no Brasil, Teiji Hayashi; o cônsul Yasuhiro Mitsui; o cônsul-adjunto do Japão no Paraná, Rei Oiwa; o deputado federal Luiz Nishimori; o presidente da Aliança Cultural Brasil-Japão do Paraná, Eduardo Suzuki, e seu vice-presidente, Fábio Iwakura; o presidente da ACER, Roberto Okamoto; a monja budista Jishun Morioka,; a chefe regional da Casa Civil do Paraná, Sandra Moya; o chefe de Gabinete Sérgio Domingues; o secretário de Cultura e Turismo, Wilson Sócio Júnior, o secretário de Planejamento, Zeca Salgueiro, os vereadores Guilherme Spanguemberg (presidente da Câmara) e Gesiel Araújo, o assessor parlamentar Jeferson Mathias, representando o deputado estadual Cobra Repórter; o empresário Arlindo Armacollo, além de assessores da embaixada e consulado japonês, representantes da Polícia Federal e convidados.

Segundo pesquisa da professora Cláudia Portelinha, “a colonização japonesa em Rolândia teve início no ano de 1932, impulsionadas pelo agente da Companhia de Terras Norte do Paraná, Hikoma Udihara, que orientou os pioneiros e estimulou a formação de núcleos agrícolas em glebas como Cafezal, Bandeirantes, Fuji, Asahi, Água do Elefante e Boa Sorte (Bartira).

A região, ainda pouco ocupada, oferecia solo fértil e preços acessíveis, sobretudo para o cultivo do café, e transformou esses imigrantes em verdadeiros desbravadores.

Entre março e dezembro de 1932 foram vendidos 18 lotes para as famílias vindas do Japão que se estabeleciam em Rolândia. Entre eles destacam-se: Takashi Moori, Jugoro Oki, Tutomo Veda, Takae Miyasaki, Yoshikawa Koje, Katayame Eitaro, Nogumo Yoshio, Kizima Zenomon, Fukuda Takaki, Guiti Hamada, Isao Yoshitaka e Takeo Teshima; que lado a lado com brasileiros e outros estrangeiros, consolidaram as bases da cidade.

Três anos depois, em 30 de setembro de 1935, para preservar a identidade cultural e fortalecer os laços comunitários, essas famílias fundaram a Associação Japonesa, embrião da atual A.C.E.R., cuja atuação mantém vivas até hoje as tradições nipônicas em Rolândia e em todo o Paraná”.